Ao prestar contas de suas compras no sistema, é fundamental entender as diferenças entre os principais tipos de documentos fiscais eletrônicos: NF-e, NFC-e e NFS-e. Cada um desses documentos tem finalidades específicas e é utilizado em situações distintas. Veja a seguir um resumo claro sobre cada um deles e quando devem ser usados:
NF-e (Nota Fiscal Eletrônica)
O que é: Documento fiscal eletrônico (modelo 55) utilizado para registrar operações que envolvem a circulação de mercadorias, como vendas, compras, devoluções, transferências e exportações. Quando é usada: Sempre que houver movimentação de mercadorias entre empresas (B2B) ou para vendas que não sejam diretamente ao consumidor final. É obrigatória para indústrias, atacadistas e comércios em geral. Exemplo de uso: Venda de produtos de uma fábrica para uma loja ou transferência de mercadorias entre filiais de uma empresa. NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica)
O que é: Documento fiscal eletrônico (modelo 65) destinado a registrar vendas presenciais ou entregas em domicílio feitas diretamente ao consumidor final, dentro do mesmo estado. Quando é usada: Em operações de venda no varejo, como supermercados, farmácias, lojas de roupas, restaurantes e outros estabelecimentos que vendem diretamente ao consumidor final, sem intermediários. Exemplo de uso: Compra realizada em uma loja física por um cliente pessoa física. NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica)
O que é: Documento fiscal eletrônico utilizado para formalizar a prestação de serviços junto à prefeitura do município. Quando é usada: Sempre que uma empresa ou profissional autônomo presta um serviço, seja para pessoa física ou jurídica. A NFS-e é obrigatória para todos os prestadores de serviço e está vinculada à cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços). Exemplo de uso: Serviços de consultoria, manutenção, aulas particulares, desenvolvimento de software, entre outros. Por que é importante identificar corretamente o documento?
Conformidade fiscal: Cada documento atende a uma exigência legal diferente, e a escolha errada pode gerar problemas na prestação de contas e na apuração de impostos. Transparência: Facilita o controle e a conferência das compras e serviços, tanto para o usuário quanto para a empresa. Agilidade: O correto preenchimento agiliza o processo de prestação de contas e evita retrabalho. Ao anexar seus comprovantes no sistema, verifique sempre qual tipo de documento fiscal foi emitido e utilize a categoria correta conforme o tipo de compra ou serviço realizado. Isso garante que sua prestação de contas estará em conformidade com a legislação vigente e facilitará o processo de análise e aprovação.